Análise da Fundação Jose Luiz Egydio Setubal (FJLES) e do Instituto Galo da Manhã também apontou que 46% dos entrevistados concordan com o trabalho infantil para ‘ocupar o tempo ocioso’
Uma nova pesquisa de opiniões e percepções da população brasileira sobre a criação dos filhos revelou avanços na educação sobre a igualdade de gêneros e no repúdio aos maus-tratos, mas também explicitou contradições. Apesar de a maioria dos entrevistados — 71,8% — acreditar que a educação infantil deve ser feita a partir do diálogo, as pessoas se posicionaram a favor da restrição de liberdades e do uso da violência em certos contextos, como em uma possível solução para o jovem “não virar bandido” (62%). Uma parte significativa dos entrevistados (46%) também concordou com o trabalho infantil, principalmente como forma de “ocupar o tempo ocioso”.